Equipe paulista confirma favoritismo entre as mulheres. Na final masculina, Pinheiros vence clássico contra o SESI-SP
O E.C. Pinheiros conquistou os dois títulos em jogo da edição 2022 do Brasil Open de Polo Aquático, evento disputado na piscina do SESI Vila Leopoldina, em São Paulo (SP). Nesta quarta-feira (7), a equipe paulista derrotou a ABDA por 7 a 5 na final feminina e os donos da casa, o SESI-SP, na masculina por 10 a 8. A tradicional competição da modalidade foi organizada pela Liga PAB – Polo Aquático Brasil e foi realizada em seis dias entre as principais equipes do país.
Referência no polo aquático nacional, o E.C. Pinheiros confirmou o favoritismo no feminino, onde domina o cenário brasileiro por anos. As comandadas de Ives Alonso terminaram o Brasil Open 2022 com 100% de aproveitamento, a defesa menos vazada com apenas 25 gols e a artilheira Izabella Chiappini, que fez 19. O clube marcou 52 gols no troféu!
Mas para chegar a mais uma medalha de ouro do Brasil Open, o E.C. Pinheiros segurou a jovem equipe da ABDA sem conseguir abrir muita vantagem. O placar final de 7 a 5 refletiu a dificuldade que as pinheirenses tiveram para confirmar o prognóstico.
“O jogo foi muito bom, disputado até o final, são aquelas partidas que dão vontade de tirar mais de si mesmo, esgotar o gás. As meninas da ABDA foram muito bem, graças a Deus conseguimos sair campeãs mais uma vez. A sensação nunca muda, mas todo ano é um gosto diferente, nunca fica ruim, vamos Pinheiros!”, comemorou Thatiana Pregolini, goleira do E.C. Pinheiros, clube que de 2018 até agora ganhou todas as edições.
A MVP do feminino foi a atleta da ABDA, Kemily Leão. A medalha de bronze ficou com o SESI-SP.
ECP cresce no final e ganha Brasil Open 2022
Mesmo reforçada do medalhista olímpico Alessandro Velotto (Itália) e com experientes jogadores da seleção brasileira de polo aquático como Gustavo Grummy e Beto Ferreira, o E.C. Pinheiros começou com uma vitória apertada sobre a ABDA de Bauru (SP) e um empate com o Fluminense. O saldo de gols levou o ECP para as semifinais e, novamente, o clube da capital paulista superou a ABDA.
Na final, a equipe de Roberto Chiapinni enfrentou o seu maior rival e dentro da casa dele. O clássico SESI-SP e ECP foi pegado como qualquer outro da série, nada muito diferente de um Corinthians vs Palmeiras no futebol.
O italiano Alessandro Velotto comandou a vitória do E.C. Pinheiros por 10 a 8, mesmo com a torcida contra na piscina da Vila Leopoldina. ”Essa foi minha primeira vez aqui, estava ansioso, treinei bastante para isso acontecer. Vir até o Brasil para jogar no Pinheiros foi uma experiência incrível, eu adorei participar desse campeonato e conhecer São Paulo, com certeza eu estou planejando voltar algum dia e vai ser pelo Pinheiros”, contou Alessandro Velotto.
Atleta olímpico, Grummy destacou a bagagem de anos que os pinheirenses adquiriram para trazer de volta a taça do Brasil Open para aquele que é considerado maior clube poliesportivo da América Latina.
”O nosso título não veio hoje, é uma construção desde o começo do campeonato, não conseguimos ir tão bem na primeira partida, fizemos uma semifinal duríssima contra o jovem time da ABDA, fomos valentes. A final foi lá e cá, acredito que pesou um pouco a experiência dos nossos jogadores”, contou Grummy.
A medalha de bronze do masculino ficou com a ABDA, que superou o C.A. Paulistano por 9 a 6 na partida que abriu as finais do Brasil Open. Em quinto ficou o Fluminense e em sexto o C. Paineiras Morumby.
A distribuição de prêmios individuais foi mais democrática no masculino, com o espanhol Unai Biel I Lara como artilheiro, com 17 gols para o C. Paineiras Morumby. O MVP foi o italiano Alessandro Velloto, e o goleiro menos vazado foi Matheus Junqueira, do SESI-SP.